A tecnologia adotada pelo sistema de bilhetagem da Metrocard gera dados que, repassados ao poder público, auxiliam na melhora da gestão do transporte público na RMC
O sistema de bilhetagem eletrônica da Metrocard concentra informações referentes às mais de 200 linhas que compõem a Rede Metropolitana do Transporte. Estes dados também são disponibilizados para quem gerencia o sistema na Região Metropolitana de Curitiba, a Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec).
Desde sua implantação, o sistema de bilhetagem eletrônica registra uma série de dados de cada ônibus que deixa a garagem. Ao reunir as informações de todos os veículos em um determinado período de tempo, cria-se um rico banco de dados que permite visualizar como o sistema de transporte coletivo está funcionando nos 20 municípios em que a tarifa pode ser paga com o cartão Metrocard.
7,2 mil funcionários
são necessários para manter em funcionamento a Rede Metropolitana de Transporte. Destes, 42% são motoristas e 33%, são cobradores. Os demais, ocupam cargos de manutenção, administração, planejamento e controle. Ainda é uma área predominantemente masculina, em que 22% dos postos são ocupados por mulheres. A média de idade dos trabalhadores é de 49 anos e os funcionários permanecem, também em média, 9,2 anos na empresa.
“Armazenamos esses dados em um data center de alta segurança e enviamos uma cópia diariamente para a Comec, que pode fazer as análises que achar interessante. Isso permite avaliações não só financeiras, mas gerenciais e operacionais. Queremos que esses dados possam auxiliar o poder público a gerenciar o transporte coletivo”, afirma o presidente da Metrocard, Lessandro Zem.
O diretor de Transportes da Comec, Claudio Menna Barreto, destaca a importância de contar com esses relatórios: “Apresentam com exatidão, o número de passageiros transportados e sua proporção em pagantes em cada linha e horário. O monitoramento permite maior eficiência no serviço, pois é possível adequar a oferta à demanda para atender melhor os usuários do transporte coletivo metropolitano. Em breve, a tecnologia embarcada permitirá visualizar e monitorar eventuais interrupções no sistema o que possibilitará maior rapidez na solução dos problemas”, estima.