De acordo com o Denatran, Curitiba tem 1,5 milhão de veículos. Se somarmos à frota de Araucária (86 mil), Pinhais (86 mil), Colombo (135 mil), Fazenda Rio Grande (52 mil), Campo Largo (80 mil) e São José dos Pinhais (201 mil), o total de veículos chegaria a 2,14 milhões.
Do ponto de vista econômico e também social, a diminuição do transporte individual seria benéfica. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), os acidentes de trânsito lideram a causa de morte para pessoas de 5 a 29 anos. Os incidentes tiram mais de 1,35 milhão de vidas a cada ano e causam mais de 50 milhões de lesões – inclusive irreversíveis.
“O espaço urbano é limitado, por mais que se pense em trincheiras, viadutos e passagens de nível. Por isso, o transporte coletivo é uma solução e precisa ser pensado para a população, com a regularidade e frequência necessária. Dentro dessa premissa, sem o transporte público e com grandes concentrações populacionais, haveria um caos em qualquer cidade”, projeta a Superintendente de Trânsito de Curitiba, Rosângela Battistella.
Ouça a entrevista exclusiva com a Superintendente de Trânsito de Curitiba sobre o assunto:
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