Operar o transporte público pode parecer simples: basta que o ônibus esteja nos horários certos, permitir ao passageiro pagar a passagem e garantir que o veículo se desloque pelos destinos programados, atendendo a necessidade dos passageiros e o que está estabelecido pelo poder público. No entanto, o funcionamento de uma empresa de transportes não é tão singelo: exige tecnologia, experiência, gestão e capacidade para superar obstáculos que nem sempre estão ao alcance.
Podcast Move Metrocard desvenda curiosidades sobre a operação:
Listen to “Curiosidades sobre o transporte metropolitano de Curitiba” on Spreaker.
“A Metrocard responde institucionalmente pelos interesses das 18 empresas metropolitanas associadas, tem a interlocução com o governo e seus agentes reguladores, o gerenciamento em operacionalização do sistema de bilhetagem eletrônica, a responsabilidade da gestão da venda de créditos de transporte por meio do site eletrônico, aplicativos e lojas físicas. Também dá suporte às empresas operadoras acompanhando online em seu Centro de Controle Operacional (CCO) toda a frota de 900 ônibus”, explica o CEO da Metrocard, Ayrton Amaral.
No entanto, as vias por onde trafegam os veículos dependem do poder público (prefeituras e governo estadual, no caso de rodovias estaduais, ou governo federal, no caso de estradas federais), assim como a possibilidade de faixas exclusivas para o transporte coletivo; e a frequência dos veículos é estipulada pela Coordenação da Região Metropolitana (Comec); os terminais são de responsabilidade das administrações municipais ou estaduais; e a segurança pública depende dos órgãos municipais (guarda) e estaduais (Polícia Civil e Militar).
Trata-se de um trabalho complexo tentar coordenar o transporte visando sua agilidade, conforto e qualidade ao passageiro, respeitando as exigências dos órgãos superiores e os obstáculos impostos pela realidade brasileira, especialmente a falta de infraestrutura das vias. Confira, abaixo, alguns dados a respeito do transporte metropolitano.